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Subversiva

Monday, February 13, 2006

Ler

Sempre que me aproximo do final de algum livro me sinto vazia. Como se uma parte de mim fosse arrancada e levada embora. Como se parte, dos milhares de alter-egos que possuo, tivesse seu final. Sim, milhares de alter-egos, pois a cada novo personagem encontrado entre as páginas, novos sentimentos, angústias e anseios me invadem. E então sou um pouco de cada um deles.
Mas a medida que alguns morrem em seus trágicos finais, outros nascem com aquele velho-novo sabor, conhecido por muitos leitores mundo afora... Aquele gosto de espectativa, de curiosidade. A fome. Sinto como se vivesse mil vidas, renovadas a cada cena. E revividas quantas vezes possa desejar, quantas forem necessárias.
Também a cobiça me segue. Eis a parte profana do meu deleite. A vontade de ter sempre mais e mais. Mais páginas, mais vidas, mais fome. E as novas páginas vão se acumulando, umas sobre as outras, enquanto seu tempo ainda não chega. Jamais será suficiente.
Nunca me perguntei se mais alguém sentia dessa forma. Não me importa. Minha paixão e compulsão seguem desenfreadas. Mais páginas, mais vidas, mais fome.



Luv Lies - Aerosmith