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Subversiva

Sunday, May 15, 2005

Tudo começa

Precisava entregar um novo romance em três meses. Há algum tempo sua inspiração custava a aparecer e dela dependia o pagamento das prestações do novo flat. Nem mesmo o tema principal da história estava definido. O novo flat era realmente bonito, embora pequeno. Pequeno não, compacto.

Um jovem baderneiro que se apaixona por uma distinta mulher. Distinta e cheia de problemas não acessíveis pelo público. Público. Essa palavra a aterrorizava. Uma escritora que não sabia lidar com pessoas. Escrevia sobre algo que conhecia de forma rudimentar. E o jovem se apaixonou pelo belo corpo que cruzava um Café no Centro. Moça, laptop e chá, caminhando para a mesa de frente a dele. Tudo começa.

Idéias, era disso que precisava. Olhava para os lados, alguns cds espalhados, um case guardando a guitarra que ganhara quando era apenas menina, treze anos. Um sonho antigo, passou rápido. Estantes abarrotadas de livros. Vício maldito, esse sim carregou por toda vida. E agora alí, parada. Só faltavam três meses. A prestação não queria esperar.

Começa o que? Ah sim. O tema do romance. Jovem, mulher, baderneiro, distinta. Eduardo e Mônica. Bela música. Legião Urbana marcou uma geração. Plágio é crime. Assim não pode ser. "Tem certeza que deseja excluir 'rascunho'?" Com certeza, meu bem. E uma xícara de café. Ah, espera um pouco. Um homem comum, professor de exatas naquela universidade bem alí. Aponta. A mulher continua firme. Cheia de problemas, escritora. São noivos. O jovem da mesa ao lado nem é tão jovem, regula idade com a moça. E nem é baderneiro. Sinto muito, Eduardo. Ele está metido com jornalismo, com política. E a moça está lá, de frente para ele. Olhares se cruzam. Agora sim, tudo começa.



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namoro vestibulando:
Ele: Eu sou o RNAm e você o ribossomo. Vem sintetizar uma proteína, vem?
*pula em cima dela*
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