<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/8077016?origin\x3dhttp://bruhtyler.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Subversiva

Monday, June 13, 2005

Certa vez

Caminhava pelas ruas em busca de mais um dia de trabalho. Passos largos, não apreciava andar em meio a multidões, principalmente pensando no quão indiferente as mutidões costumam ser. Naquele exato momento, ele observava cada uma das pessoas a sua volta, a correria diária, seguindo rumos próprios e distintos. Cada uma com vida e preocupações diferentes das dele.

Mal sentia a calçada aos seus pés. Distraia-se enquanto divagava sobre quais seriam as maiores questões da vida de um homem maltrapilho parado na porta de um bar. Talvez aquele homem nada mais fosse além de um cúmplice e compartilhasse os mesmo ideais que ele.

Gostava de gastar seu tempo com a sensação de que era o único ser do planeta que sentia, agia e pensava de determinada forma. Uma confortante e desesperadora verdade. Únicos! Extremamente diferentes e absurdamente semelhantes, aquele homem e ele eram únicos. Questionar sobre tais peculiaridades, sobre ser o que se é, o deixava ocupado tempo suficiente para escapar das ruas tumultuosas.

Não havia mais necessidade de se apressar. Era agora mero expectador. Pessoas, carros, lojas, sobrelojas, edifícios. Vermelho pára, verde anda. Durante os próximos minutos não faria parte daquele ininterrupto balé. Estava a porta de uma cliente, esperando ser recebido. Precisava trabalhar para esquecer as coisas abstratas, conselho que a mãe sempre lhe dera. As grandes dúvidas da humanidade não trariam o pão de cada dia.

E lembrava de certa vez, há muitos anos, em que sua mãe o castigara por desaparecer o dia inteiro e não cumprir as devidas tarefas. Ainda rapazinho, estava na cidade próxima, numa biblioteca, lendo um pouco de cada ciência que encontrava. Aprendendo sobre os males do mundo. Ao chegar em casa e ser trancado em seu quarto, escrevera uma única linha na última folha de seu caderno da escola. Era a sua própria conclusão sobre o que havia conhecido naqueles livros:

"O ser humano teme ou ataca tudo aquilo que não consegue compreender. Ela não me compreende."



Note: Não estou muito bem. Bah.
Espero que dê tudo certo...