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Subversiva

Tuesday, April 11, 2006

Enquanto o ônibus fazia seu caminho, eu olhava religiosamente pela janela. Algumas pessoas aqui sabem que não consigo ficar em lugares cheios; quando ando de ônibus prefiro me manter olhando para janela ou para meus próprios pés. Isto desvia minha atenção da quantidade de pessoas ao redor.
Mas o assunto do post não é esse...
Olhava pela janela quando passei por uma favela. Comunidade. Algo do tipo. Um lugar muito humilde, onde a favela e o morro em si começavam. Reparei que o barzinho dalí, sempre cheio, estava vazio. Depois vi que a rua também não trazia seus times de futebol costumeiros, que viviam a impedir a passagem do ônibus. Achei estranho, mas não quis pensar muito a respeito e permaneci concentrada na paisagem.
Pouco adiante, vi uma faixa na entrada do "corredor central" do lugar, que comunicava a gratidão dos moradores aos milagres que estavam acontecendo e anunciava um posterior agradecimento ao pé de uma cruz, no domingo de Páscoa, junto da exibição de um filme religioso. Imediatamente ri e fiz piada sobre o que as pessoas que moravam alí poderiam estar agradecendo, afinal. A falta do que comer e vestir? Ou a falta de saúde e educação? Cheguei a sentir até uma pontinha de inveja por não conseguir ter essa fé inabalável.
O ônibus continuou o caminho. Mais a frente vi um adesivo "Agindo Deus, quem impedirá?" colado no vidro traseiro de uma Fiat Uno. Já um pouco sentimentalizada, ao invés de brincar, pensei que realmente para alguns era uma dádiva conseguir uma Uno. Para mim, atualmente, também seria. Sorri.
Depois de muito martelar o assunto, quase chegando em casa, tornei a pensar nos moradores do "complexo". Continuei tentando descobrir o que tanto agradeciam até que a ficha caiu, clara como um relâmpago: para alguns, a dádiva maior (ainda) é ver um novo dia amanhecer.
E desejei com todas as forças esse sentimento comigo.






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li um ontem sobre a Lenda do Rei Artur, adaptado para público infantil. Não lembro o nome.
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