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Subversiva

Tuesday, June 28, 2005

Nostalgia

Toda menina já teve uma agenda, diário ou caderno em que anotasse coisas durante algum período em sua vida. Eu tive. Agendas, diários e cadernos. Sempre gostei de escrever. Às vezes de forma aberta, expondo todos sentimentos, outras - e durante longo tempo - em códigos. Algumas vezes escrevia em forma de contos, criando personagens e fazendo de conta que os fatos não eram reais. Essas minhas agendas foram, para mim, grandes experiências literárias multicoloridas, que guardavam um pouco da Bruh menina.

Invariavelmente, o tempo passou. Passaram os cadernos de anotar também. Estamos na era virtual e agora é tudo online, inclusive os diários. E chega a ser engraçado olhar os velhos papéis e lembrar como era bom separar aquele tempinho antes de dormir para fazer as tais confissões. Engraçado ver as paixonites-secretas da menininha. Ver a linguagem se tornando cada vez mais afiada e rebuscada. Nostálgico perceber que o tempo passa, e como passa, tendo como prova algo tão presente: eu mesma.

Enquanto me delicio com as peripécias da menina-perdida, me espanto com as mudanças significativas, radicais, de uma mesma pessoa. Um amigo escreveu, num testimonial no Orkut, que a menina apenas cresceu. Sim, talvez tenha crescido. Os sentimentos amadureceram, a forma de encarar a vida mudou. A vida mudou. Mas, parando para ler nas entrelinhas, os problemas continuam os mesmos. As dúvidas, as questões, as possíveis soluções. Relacionamentos, dinheiro, estudos, disciplina, expectativas...

O que mudou, meus amigos, não foram as perguntas, mas a forma de perguntar.

Thursday, June 23, 2005

Chuva

Conversa no quintal

Cê fica tão bonita assim
Olhando pro jornal

E quando a chuva cair
Tire as roupas do varal

Talvez eu não esteja mais aqui
Mas não me leve a mal

www

Saturday, June 18, 2005

Bastidores

Muitas e muitas vezes me perguntaram em que me inspiro para escrever, de onde surgem os contos. Bem, a maioria das vezes, eles surgem do meu próprio cotidiano. Não sei se isso tem relação com a minha forma estranha de ver o mundo e analisar as coisas que me cercam, se é algum presente divino ou se só escrevo. De fato, às vezes, os textos saem.
Meu post-conto anterior é baseado num dia como qualquer outro da minha vida, em que eu ia para o curso. Antes de escrevê-lo, a idéia era postar aqui em forma de diário mesmo. Não inventaria nenhum personagem, nenhuma cena extra. A idéia do conto surgiu quando eu já havia escrito uma parte...


"Hoje passeava pela rua, a caminho do meu curso de inglês. Andava apressada. Não costumo apreciar andar em meio a multidões, principalmente sabendo o quão indiferente são as multidões. Cada uma daquelas pessoas seguindo rumos próprios, distintos. Cada uma com vida e preocupações diferentes das minhas. 'Quais serão as maiores questões daquele homem parado na porta do bar? Será que ele tem questões?'
O que me intriga é que, às vezes, tenho a sensação de ser eu o único ser do planeta que gosta, sente, age, pensa de determinada forma. Não deixa de ser verdade, nós sabemos. Uma verdade que conforta e desespera. Únicos. Extremamente diferentes, absurdamente semelhantes. Pensar nessas peculiaridades que nos fazem ser como somos ocupa bastante do meu tempo e é uma das minhas práticas favoritas.
Aos poucos, percebi que o ser humano teme ou ataca tudo aquilo que não consegue compreender além da forma rudimentar. Ataca quando julga a si próprio superior. Teme, quando sente intimidação. Das coisas mais espectrais e abstratas, até nosso dia a dia. Nosso cotidiano."



É. Realmente existiu um bêbado parado na porta de um bar. Todos pensamentos do personagem nada mais eram do que meus pensamentos vestindo uma roupa diferente. Às vezes tenho certeza de, em meus contos, eu apenas brinco com meus alter-egos.



"Queria ter duas ou três certezas guardadas no bolso." www

Monday, June 13, 2005

Certa vez

Caminhava pelas ruas em busca de mais um dia de trabalho. Passos largos, não apreciava andar em meio a multidões, principalmente pensando no quão indiferente as mutidões costumam ser. Naquele exato momento, ele observava cada uma das pessoas a sua volta, a correria diária, seguindo rumos próprios e distintos. Cada uma com vida e preocupações diferentes das dele.

Mal sentia a calçada aos seus pés. Distraia-se enquanto divagava sobre quais seriam as maiores questões da vida de um homem maltrapilho parado na porta de um bar. Talvez aquele homem nada mais fosse além de um cúmplice e compartilhasse os mesmo ideais que ele.

Gostava de gastar seu tempo com a sensação de que era o único ser do planeta que sentia, agia e pensava de determinada forma. Uma confortante e desesperadora verdade. Únicos! Extremamente diferentes e absurdamente semelhantes, aquele homem e ele eram únicos. Questionar sobre tais peculiaridades, sobre ser o que se é, o deixava ocupado tempo suficiente para escapar das ruas tumultuosas.

Não havia mais necessidade de se apressar. Era agora mero expectador. Pessoas, carros, lojas, sobrelojas, edifícios. Vermelho pára, verde anda. Durante os próximos minutos não faria parte daquele ininterrupto balé. Estava a porta de uma cliente, esperando ser recebido. Precisava trabalhar para esquecer as coisas abstratas, conselho que a mãe sempre lhe dera. As grandes dúvidas da humanidade não trariam o pão de cada dia.

E lembrava de certa vez, há muitos anos, em que sua mãe o castigara por desaparecer o dia inteiro e não cumprir as devidas tarefas. Ainda rapazinho, estava na cidade próxima, numa biblioteca, lendo um pouco de cada ciência que encontrava. Aprendendo sobre os males do mundo. Ao chegar em casa e ser trancado em seu quarto, escrevera uma única linha na última folha de seu caderno da escola. Era a sua própria conclusão sobre o que havia conhecido naqueles livros:

"O ser humano teme ou ataca tudo aquilo que não consegue compreender. Ela não me compreende."



Note: Não estou muito bem. Bah.
Espero que dê tudo certo...

Friday, June 10, 2005

Orgânica

Aula de Química III - Orgânica.
No quadro:







*burburinho de discussão no grupo*

- Professor?
- Sim?
- Aquilo é um "lol"?
- Como?
- Alí... É um "lol"?

*risos no grupinho*

- Aqui?
- É, é.
- Oxidação.
- Ah...

*risos incontidos*

O que a net não faz com a gente, hum?

[ainda bem que não fui eu que perguntei, né? embora estivesse fazendo a mesmíssima analogia e rindo também]


PS: Sim, dando continuidade aos meus posts-escolares. Sei que vocês odeiam, mas eu mereço uma colher de chá. Sem muito tempo para escrever algo bom para vocês. Espero fazer algo decente aqui esse fim de semana.

Tuesday, June 07, 2005

Mitocôndrias

"As mitocôndrias são organelas responsáveis pela geração de energia nas células. A teoria da endossimbiose diz que as mitocôndrias são antigas bactérias incorporadas por células maiores, o que explicaria o fato de possuírem genes próprios, similares aos de bactérias..."


Interessante, não? Ainda pude ouvir que as mitocôndrias também são responsáveis pela transformação da respiração da célula primitiva de anaeróbia para aeróbia, já que as mitocôndrias conseguiam utilizar o oxigênio na obtenção de energia.
Endossimbiose me fez ver o ser humano de uma forma diferente. Deve ser algum sentimento maternal absurdo. Antes existiam bactérias em mim, como ainda existem, mas nenhuma tão específica e especial quanto as mitocôndrias.
Oh céus, não se esforcem para entender!


[ego on]

Desculpem a ausência, tentarei não repetir.
Aparentemente fui bem no exame de Cambridge.
Ganhei livro novo dela.
Estou sem paciência para assistir aulas aos sábados, embora sejam muito boas.
Dia 12 está chegando e eu não poderei concretizar todos meus planos.
Preciso de um profile decente no Orkut.
Terminei de ler O Código Da Vinci.
Tentando criar um layout novo [Com apoio dela].
Pensando em escrever um post-pesquisa sobre - finalmente - os maiores e menores PIBs do Brasil.
Fazendo composition para a Cultura, EPV de História e passando a limpo matéria de Biologia [o que explica meu post].

Tudo ao mesmo tempo.

[ego off]